Tradicionalmente, o Gartner, uma das principais consultorias do mundo no segmento de tecnologia, lista as tendências tecnológicas para o ano. As que brilharão em 2021 serão aquelas que ajudarão organizações a serem mais flexíveis e com maior capacidade de adaptação. “A necessidade de resiliência operacional nunca foi tão grande em todas as funções de negócios. Os CIOs lutam para se adaptar às condições, pois muitas organizações são apoiadas por uma “colcha de retalhos” de tecnologias que não são enxutas, otimizadas, conectadas, limpas ou explícitas.”, nas palavras de Brian Burke, vice-presidente de pesquisa do Gartner.
Uma prática que deve permanecer mesmo com a chegada da vacina ou do fim da epidemia é a necessidade de agilizar e garantir a segurança com os times remotos. Por isso, uma das tendências listas para 2021 é a Hiperautomação.
Neste artigo falaremos sobre essa tendência e o quanto ela pode impactar na sua empresa. Confira!
O que é Hiperautomação
O termo hiperautomação determina, na prática, que tudo que possa ser automatizado, siga por esse caminho. É um conceito relativamente novo, sendo a evolução do que já conhecemos por automação.
Sendo a combinação de múltiplas ferramentas de aprendizado de máquina, software empacotado e automação para simplificação do trabalho e com a amplitude de todas as etapas da automação: descobrir, analisar, projetar, automatizar, medir, monitorar e reavaliar.
E em tempos de contenção de custos e operações remotas, empresas que não conseguirem simplificar e digitalizar os seus processos perderão espaços ou sofrerão grandes impactos.
O objetivo da Hiperautomação
Além das funções conhecidas na automação, a hiperautomação chega para agilizar, digitalizar e evitar possíveis falhas. Sendo assim, observamos dois cenários:
- RPA, com alto foco na automação de tarefas humanas, repetitivas ou não;
- iBPMS, em que a automação de processos de negócio pode contar com recursos essenciais baseados em Inteligência Artificial (IA) para ajudar nas tomadas de decisão e na resolução de problemas.
As empresas devem buscar soluções que otimizem e conectem seus dados, garantindo agilidade nos fluxos de trabalho, sem desconsiderar a segurança dos dados e adequação às leis de proteção de dados.
Observe sua empresa
Avalie alguns itens na sua empresa para saber por onde começar o processo de hiperautomação:
- É necessário termos tantas atividades repetitivas e operacionais?
- As pessoas precisam operar muitos sistemas ou ferramentas distintas para realizar suas atividades?
- Disponho de recursos digitais que podem ser incorporados no dia a dia das pessoas para que elas trabalhem de forma mais segura e ágil?
- O quanto uma falha operacional irá afetar o negócio (considerando também prejuízos financeiros)?
Está pensando nos benefícios que a hiperatuomatação trará para a sua empresa? Lembre-se que esse processo precisa ser feito com cautela, escolhendo sistemas que se integrem e garantam a proteção dos dados, conforme as melhores práticas de segurança do mercado.
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